Olhem que interessante e fáceis estas sugestões de bolinhos salgados e doce para variar um pouco!!! Parecem cupcakes e as crianças podem ajudar a preparar e experimentar depois! Adorei!
PARA A MASSA SALGADA:
(rende de 6 a 8 bolinhos recheados)
- 1 ovo
- 6 colheres de sopa bem cheias de farinha de trigo
- 5 colheres de sopa de queijo ralado
- 1 colher de sobremesa de fermento em pó
- 1 xícara de chá de leite
- 1/2 xícara de chá de óleo
Modo de preparo: é só bater tudo no liquidificador
COM PALMITO:
Corte os palmitos em quadradinhos. Em uma vasilha ou prato, peça para a criança misturá-los com uma cebola e um tomate cortados em pequenos pedaços. Acrescente meia lata de ervilhas. Tempere com sal e azeite e reserve. Forre uma forminha de alumínio para muffin com papel manteiga e despeje um pouco da massa até sobrar um dedo da borda. Coloque o recheio no centro (vai afundar um pouco) e depois mais por cima. Leve ao forno com temperatura média por 45 minutos ou até ficar dourado.
COM TOMATE SECO E QUEIJO MUSSARELA
Corte em cubos 250g de queijo e misture a 250g de tomate seco cortado em pequenas tiras. Forre a forminha de alumínio com papel manteiga e despeje a massa do mesmo jeito explicitado anteriormente. Acrescente o recheio no meio e mais por cima da torta. Também leve ao forno em temperatura média, por 45 minutos ou até dourar.
_______________________________________________________
PARA A MASSA DOCE:
(rende de 6 a 8 bolinhos recheados)
- 1 ovo
- 6 colheres de sopa bem cheias de farinha de trigo
- 3 colheres de sopa de açúcar
- 1 colher de sobremesa de fermento em pó
- 1 xícara de chá de leite
- 1/2 xícara de chá de óleo
Modo de preparo: bater tudo no liquidificador
Recheio:
corte três bananas em cubos e acrescente à massa. Forre uma forminha de alumínio com papel manteiga, despeje a massa até sobrar um dedo da borda e coloque em cima alguns pedaços da fruta. Leve ao forno em temperatura média, por 45 minutos, ou até dourar. Polvilhe canela com açúcar quando sair do forno.
Cris Chechetto
crischechetto@hotmail.com
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Quibe colorido para as crianças!
Segue mais uma sugestão interessante!
Quibe colorido
Rende 10 porções

Ingredientes:
(recheio)
1 cenoura média ralada
150 g de espinafre picado com talo e tudo
1 dente de alho picado
1 colher de sobremesa de azeite de oliva
Sal aromático a gosto
(massa)
500 g de carne moída magra (patinho)
1/2 xícara de chá de trigo para quibe
50 g de amaranto em flocos
2 dentes de alho picados
1 cebola média picada
1 colher de sopa de salsa picada
1/4 de xícara de chá de hortelã picada
1 colher de sopa de Zaatar (tempero misto árabe)
Sal aromático a gosto
Azeite de oliva para regar
Modo de preparo
(recheio)
Misture todos os ingredientes e reserve.
(massa)
Deixe o trigo de molho em água quente por cerca de 15 minutos. Escorra, tirando todo o líquido possível. Acrescente os demais ingredientes e misture bem. Prove e ajuste o tempero se necessário.
Em uma fôrma untada com azeite de oliva, distribua metade desse preparado.
Coloque o recheio por toda a superfície.
Cubra com o restante do preparado de carne e trigo. Alise a superfície e regue com azeite de oliva. Leve ao forno preaquecido para assar por 30 minutos aproximadamente. Corte ainda na assadeira e sirva.
_____________________________________________________________
Não raramente vemos as crianças recusarem as hortaliças. A repulsa pelo que é desconhecido acontece logo nos primeiros anos de vida e é chamada por especialistas de neofobia.
Mas vale a pena insistir, ter bastante paciência e oferecer estes alimentos de forma criativa.
fonte: bebe.com.br
Quibe colorido
Rende 10 porções
Ingredientes:
(recheio)
1 cenoura média ralada
150 g de espinafre picado com talo e tudo
1 dente de alho picado
1 colher de sobremesa de azeite de oliva
Sal aromático a gosto
(massa)
500 g de carne moída magra (patinho)
1/2 xícara de chá de trigo para quibe
50 g de amaranto em flocos
2 dentes de alho picados
1 cebola média picada
1 colher de sopa de salsa picada
1/4 de xícara de chá de hortelã picada
1 colher de sopa de Zaatar (tempero misto árabe)
Sal aromático a gosto
Azeite de oliva para regar
Modo de preparo
(recheio)
Misture todos os ingredientes e reserve.
(massa)
Deixe o trigo de molho em água quente por cerca de 15 minutos. Escorra, tirando todo o líquido possível. Acrescente os demais ingredientes e misture bem. Prove e ajuste o tempero se necessário.
Em uma fôrma untada com azeite de oliva, distribua metade desse preparado.
Coloque o recheio por toda a superfície.
Cubra com o restante do preparado de carne e trigo. Alise a superfície e regue com azeite de oliva. Leve ao forno preaquecido para assar por 30 minutos aproximadamente. Corte ainda na assadeira e sirva.
_____________________________________________________________
Não raramente vemos as crianças recusarem as hortaliças. A repulsa pelo que é desconhecido acontece logo nos primeiros anos de vida e é chamada por especialistas de neofobia.
Mas vale a pena insistir, ter bastante paciência e oferecer estes alimentos de forma criativa.
fonte: bebe.com.br
Receita de torta de carne para crianças
O nosso desafio diário, enquanto mães, muitas vezes é com a alimentação de nossos filhos. É comum nos depararmos com crianças que não comem verduras e legumes ou tem preferência por determinado alimento e não aceitam outros. Minha filha, há um tempo, não comia muito bem... muitos dizem ser uma fase, mas enquanto mãe, a ansiedade em ver minha filha comendo tão pouco aumentava a cada dia. Portanto, a finalidade em postar algumas receitas, as quais acho interessante, é somente para apresentar algumas sugestões. Pois, muitas vezes ficamos sem opções na cozinha!
Espero que gostem.... abraços!
RECEITA VITAMINADA PARA CRIANÇAS
Torta de carne
Rende 10 porções
Ingredientes:
1 colher de chá de azeite
1 cebola cortada em cubos pequenos
1 tomate cortado em cubos pequenos
500 g de carne moída
1 xícara de caldo de carne 0% gordura
1 xícara de farinha de trigo
2 ovos
Sal a gosto
Salsa a gosto
(para decorar)
2 tomates cortados em rodelas
1 colher de sopa de queijo parmesão light ralado
2 colheres de sopa de salsa picada
Modo de preparo
Em uma panela, coloque o azeite, a cebola e o tomate. Junte a carne e deixe fritar por 10 minutos. Acrescente o caldo e a farinha, misture bem e deixe cozinhar. Em seguida, bata os ovos ligeiramente e tempere com o sal e a salsa. Coloque a mistura de carne em um refratário, alise a superfície com as costas de uma colher e despeje os ovos batidos por cima. Leve ao forno médio por 15 minutos. Antes de retirar do forno, coloque o tomate, o queijo ralado e a salsa. Deixe mais 5 minutos.
________________________________________________
Especialistas ressaltam a importância de garantir, no cardápio das crianças, doses de ferro e vitamina A, porque ambos os nutrientes são fundamentais para o desenvolvimento infantil. Ambas colaboram para o bom funcionamento do sistema imunológico e afastam a anemia. A carne é um alimento que oferece tanto o ferro como a vitamina A, mas utilize também vegetais como: o espinafre e a cenoura, além do feijão e de outros grãos. É importante lembrar que a farinha de trigo oferece o nutriente, já que, desde 2002, por determinação do Governo Federal, passou a ser enriquecida.
fonte: bebe.com.br
Espero que gostem.... abraços!
RECEITA VITAMINADA PARA CRIANÇAS
Rende 10 porções
Ingredientes:
1 colher de chá de azeite
1 cebola cortada em cubos pequenos
1 tomate cortado em cubos pequenos
500 g de carne moída
1 xícara de caldo de carne 0% gordura
1 xícara de farinha de trigo
2 ovos
Sal a gosto
Salsa a gosto
(para decorar)
2 tomates cortados em rodelas
1 colher de sopa de queijo parmesão light ralado
2 colheres de sopa de salsa picada
Modo de preparo
Em uma panela, coloque o azeite, a cebola e o tomate. Junte a carne e deixe fritar por 10 minutos. Acrescente o caldo e a farinha, misture bem e deixe cozinhar. Em seguida, bata os ovos ligeiramente e tempere com o sal e a salsa. Coloque a mistura de carne em um refratário, alise a superfície com as costas de uma colher e despeje os ovos batidos por cima. Leve ao forno médio por 15 minutos. Antes de retirar do forno, coloque o tomate, o queijo ralado e a salsa. Deixe mais 5 minutos.
________________________________________________
Especialistas ressaltam a importância de garantir, no cardápio das crianças, doses de ferro e vitamina A, porque ambos os nutrientes são fundamentais para o desenvolvimento infantil. Ambas colaboram para o bom funcionamento do sistema imunológico e afastam a anemia. A carne é um alimento que oferece tanto o ferro como a vitamina A, mas utilize também vegetais como: o espinafre e a cenoura, além do feijão e de outros grãos. É importante lembrar que a farinha de trigo oferece o nutriente, já que, desde 2002, por determinação do Governo Federal, passou a ser enriquecida.
fonte: bebe.com.br
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
A loucura da vida cotidiana
Dedico este post para quem admiro muito por sua garra e por superar a cada dia os obstáculos diários com sabedoria e bom humor!
Dedico este post também à todas as pessoas que batalham todos os dias e que depois de um dia ruim conseguem levantar no dia seguinte e continuar a luta!
Pessoas comuns que trabalham todos os dias para pagar as contas no final do mês! Penso em quando era uma adolescente (quanto tempo atrás!) e não possuía preocupações com relação ao tempo, ao dinheiro e o futuro a longo prazo. Como somos imediatistas quando somos jovens! Como tudo parece mais fácil quando somos jovens! Ou será que complicamos a vida por esperarmos mais dela?
Reflito sobre a loucura de nosso dia-a-dia: tudo o que fazemos em 24 horas; quanto tempo nos dedicamos à nós mesmos todos os dias; quanto tempo temos para almoçar, para curtir nossos filhos e parceiros; quanto tempo dormimos todas as noites e quanto tempo reservamos para o lazer, para o ato de não fazer nada por algum período de tempo...
Na maioria das vezes, chegamos em casa cansados, depois de um longo dia de trabalho e temos tantas coisas para fazer e nos preocupar... filhos para cuidar, janta para fazer, trabalhos, estudos, ajudar os filhos nas lições de casa, arrumar as coisas para o dia seguinte... além das demais preocupações... que podem ou não estar relacionadas com a família...
Chego no final do dia e depois de tantas obrigações e deveres a realizar quando chego em casa, tenho me perguntado quanto tempo tenho reservado para mim mesma, para a minha filha e minha família... Depois de um dia inteiro cuidando de crianças e dando atenção à elas, reflito nas necessidades de minha filha... que ela, assim como as outras, demandam atenção, tempo e dedicação dentro e fora de casa...
Por isto, me pergunto todos os dias... qual a qualidade da atenção que tenho dado à ela? O período de tempo não é o mais importante... podemos ficar horas com nosso filho, mas sem realmente estar com ele, sem nos atentarmos nas reais demandas deste... ou podemos passar meia hora lendo uma história e ouvindo o que ele tem a nos dizer, perguntando e ouvindo como foi seu dia... curtindo este momento juntos, deixando as outras preocupações cotidianas um pouco de lado! Este exercício de estar junto, realmente estando junto, dedicando um pouco de seu tempo mesmo estando cansado, muitas vezes é difícil, mas não deve se tornar algo impraticável ao longo do tempo!
Não adie o tempo que você pode passar ao lado de seu filho ou de suas pessoas queridas! Os filhos crescem mais rápido do que pensamos...
Não deixe para depois aquilo que podemos dizer hoje... e o que podemos fazer hoje! Ame, perdoe e supere! Não levamos nada desta vida além daquilo que vivemos e das lembranças das pessoas que amamos!
Por Cris Chechetto
Dedico este post também à todas as pessoas que batalham todos os dias e que depois de um dia ruim conseguem levantar no dia seguinte e continuar a luta!
Pessoas comuns que trabalham todos os dias para pagar as contas no final do mês! Penso em quando era uma adolescente (quanto tempo atrás!) e não possuía preocupações com relação ao tempo, ao dinheiro e o futuro a longo prazo. Como somos imediatistas quando somos jovens! Como tudo parece mais fácil quando somos jovens! Ou será que complicamos a vida por esperarmos mais dela?
Reflito sobre a loucura de nosso dia-a-dia: tudo o que fazemos em 24 horas; quanto tempo nos dedicamos à nós mesmos todos os dias; quanto tempo temos para almoçar, para curtir nossos filhos e parceiros; quanto tempo dormimos todas as noites e quanto tempo reservamos para o lazer, para o ato de não fazer nada por algum período de tempo...
Na maioria das vezes, chegamos em casa cansados, depois de um longo dia de trabalho e temos tantas coisas para fazer e nos preocupar... filhos para cuidar, janta para fazer, trabalhos, estudos, ajudar os filhos nas lições de casa, arrumar as coisas para o dia seguinte... além das demais preocupações... que podem ou não estar relacionadas com a família...
Chego no final do dia e depois de tantas obrigações e deveres a realizar quando chego em casa, tenho me perguntado quanto tempo tenho reservado para mim mesma, para a minha filha e minha família... Depois de um dia inteiro cuidando de crianças e dando atenção à elas, reflito nas necessidades de minha filha... que ela, assim como as outras, demandam atenção, tempo e dedicação dentro e fora de casa...
Por isto, me pergunto todos os dias... qual a qualidade da atenção que tenho dado à ela? O período de tempo não é o mais importante... podemos ficar horas com nosso filho, mas sem realmente estar com ele, sem nos atentarmos nas reais demandas deste... ou podemos passar meia hora lendo uma história e ouvindo o que ele tem a nos dizer, perguntando e ouvindo como foi seu dia... curtindo este momento juntos, deixando as outras preocupações cotidianas um pouco de lado! Este exercício de estar junto, realmente estando junto, dedicando um pouco de seu tempo mesmo estando cansado, muitas vezes é difícil, mas não deve se tornar algo impraticável ao longo do tempo!
Não adie o tempo que você pode passar ao lado de seu filho ou de suas pessoas queridas! Os filhos crescem mais rápido do que pensamos...
Não deixe para depois aquilo que podemos dizer hoje... e o que podemos fazer hoje! Ame, perdoe e supere! Não levamos nada desta vida além daquilo que vivemos e das lembranças das pessoas que amamos!
Por Cris Chechetto
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
A crise dos 5 anos...
Dedico esta postagem à uma amiga...
Pensar em relacionamentos amorosos é mais complexo do que pensamos... falo da crise dos 5 anos porque, assim como minha amiga está passando, eu também passei por ela... mas as crises em relacionamentos podem ocorrer a qualquer tempo, depois de dias, meses, anos...
Quando falo em crise, me refiro aos questionamentos que passamos a ter depois de algum tempo em um relacionamento... esta crise pode ser por inúmeros motivos... chega um momento em que nos questionamos sobre o nosso futuro e muitas vezes, nosso ritmo é diferente do nosso parceiro, o que nos leva a refletirmos até que ponto estamos preparados para lidar com as diferenças.
O mais difícil em um relacionamento é a relação que estabelecemos com nós mesmos. É na relação com o outro que conhecemos nossas dificuldades e aquilo que necessitamos melhorar em nós mesmos e, na maioria das vezes, assumir que não somos perfeitos para nós e para o outro é muito difícil.
O que ocorreu comigo anos atrás foi repensar até que ponto eu estaria preparada para assumir um compromisso maior, de casamento... falar em casamento possui um certo "glamour", escolher o vestido de noiva, dia da noiva, festa... já passei por esta fase e digo que valeu a pena! Mas o real compromisso vai além das comemorações do casamento e da felicidade em estar em lua-de-mel... assumir um compromisso com uma outra pessoa implica em considerarmos que o outro também possui interesses individuais e aspirações futuras e respeitar as escolhas do outro nem sempre é uma tarefa fácil. Porque em um relacionamento com compromisso, as escolhas que fazemos e as decisões que tomamos implicam este respeito com o outro.
A decisão de um compromisso mais sério não é tarefa fácil. Não é como jogar na loteria e um dia ver se acertamos na escolha... não é como: "vamos ver no que vai dar" de forma descompromissada. Pensar em casamento sem pensar em como sustentá-lo pode não ter resultados positivos. Pesquisas dizem que a maior queixa de brigas entre casais é a questão financeira, portanto pensar em casamento é lindo, mas deixar para depois decisões como: quem vai pagar as contas no final do mês? onde vamos morar? você pode arcar com as maiores despesas? teremos dinheiro no final do mês para ir ao cinema?- casamento também envolve negociações, não do tipo bancárias e mecânicas, mas deve envolver o diálogo constante e ter clareza das responsabilidades de cada um...
Amar é bom demais, mas assumir os compromissos deste amor podem ser melhores se conseguimos ter um diálogo com nosso parceiro, dividindo as nossas angústias enquanto ser humano e aceitando o outro em suas diferenças. Falar é muito fácil, mas assumir este compromisso na vida cotidiana é um desafio que enfrentamos todos os dias...
Por Cristiane Chechetto
Pensar em relacionamentos amorosos é mais complexo do que pensamos... falo da crise dos 5 anos porque, assim como minha amiga está passando, eu também passei por ela... mas as crises em relacionamentos podem ocorrer a qualquer tempo, depois de dias, meses, anos...
Quando falo em crise, me refiro aos questionamentos que passamos a ter depois de algum tempo em um relacionamento... esta crise pode ser por inúmeros motivos... chega um momento em que nos questionamos sobre o nosso futuro e muitas vezes, nosso ritmo é diferente do nosso parceiro, o que nos leva a refletirmos até que ponto estamos preparados para lidar com as diferenças.
O mais difícil em um relacionamento é a relação que estabelecemos com nós mesmos. É na relação com o outro que conhecemos nossas dificuldades e aquilo que necessitamos melhorar em nós mesmos e, na maioria das vezes, assumir que não somos perfeitos para nós e para o outro é muito difícil.
O que ocorreu comigo anos atrás foi repensar até que ponto eu estaria preparada para assumir um compromisso maior, de casamento... falar em casamento possui um certo "glamour", escolher o vestido de noiva, dia da noiva, festa... já passei por esta fase e digo que valeu a pena! Mas o real compromisso vai além das comemorações do casamento e da felicidade em estar em lua-de-mel... assumir um compromisso com uma outra pessoa implica em considerarmos que o outro também possui interesses individuais e aspirações futuras e respeitar as escolhas do outro nem sempre é uma tarefa fácil. Porque em um relacionamento com compromisso, as escolhas que fazemos e as decisões que tomamos implicam este respeito com o outro.
A decisão de um compromisso mais sério não é tarefa fácil. Não é como jogar na loteria e um dia ver se acertamos na escolha... não é como: "vamos ver no que vai dar" de forma descompromissada. Pensar em casamento sem pensar em como sustentá-lo pode não ter resultados positivos. Pesquisas dizem que a maior queixa de brigas entre casais é a questão financeira, portanto pensar em casamento é lindo, mas deixar para depois decisões como: quem vai pagar as contas no final do mês? onde vamos morar? você pode arcar com as maiores despesas? teremos dinheiro no final do mês para ir ao cinema?- casamento também envolve negociações, não do tipo bancárias e mecânicas, mas deve envolver o diálogo constante e ter clareza das responsabilidades de cada um...
Amar é bom demais, mas assumir os compromissos deste amor podem ser melhores se conseguimos ter um diálogo com nosso parceiro, dividindo as nossas angústias enquanto ser humano e aceitando o outro em suas diferenças. Falar é muito fácil, mas assumir este compromisso na vida cotidiana é um desafio que enfrentamos todos os dias...
Por Cristiane Chechetto
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
filhos...
Hoje acordei com minha filha me chamando... "mãe...." e quando vi ela estava com quase 40graus de febre... rapidamente levei-a para tomar banho e dei à ela um anti-térmico. Naquele momento, milhões de sensações e pensamentos passaram pela minha cabeça.. sentimento de preocupação, tensão e apreensão ao ver a minha filha tremendo, suando e chamando por mim foram marcantes... seu olhar sem compreender o que estava acontecendo... e o meu, sem disfarçar a minha preocupação...
Filhos... somente quem os tem sabe como é que é... já diziam os meus avós e meus amigos... mas fui compreender a expressão desta frase somente quando tive a minha filha... minha benção.. meu maior presente!
Hoje vivenciando como é cuidar de minha filha sozinha percebo as dificuldades e os avanços que a mulher contemporânea conquistou ao longo destes anos... conquistas por trabalhar e não depender exclusivamente do marido financeiramente e emocionalmente, por conseguir trabalhar e cuidar de seus filhos, por buscar sua independência e sua felicidade. Os modelos familiares tem mudado muito ao longo do tempo também... antes as famílias eram tradicionamente consideradas como patriarcais e atualmente temos muitas outras organizações familiares, como a da mulher divorciada que cuida dos filhos, família sem filhos, família com filhos pequenos...
A minha grande preocupação é com a educação de minha filha... como criá-la em um mundo digital? Onde as relações são mais baseadas no materialismo e no individualismo? Onde o contato interpessoal está se tornando cada vez mais escasso? Onde as pessoas cada vez mais não tem tempo para si mesmos?
Perguntas... perguntas... cada vez me pergunto como será o mundo quando minha filha for adolescente... perguntas sem respostas... lidar com a ansiedade de não saber como será... a única certeza que tenho é que ela deve ser educada para enfrentar o mundo, as dificuldades e que suas consquistas devem ser resultado de seu próprio esforço...
Filhos... somente quem os tem sabe como é que é... já diziam os meus avós e meus amigos... mas fui compreender a expressão desta frase somente quando tive a minha filha... minha benção.. meu maior presente!
Hoje vivenciando como é cuidar de minha filha sozinha percebo as dificuldades e os avanços que a mulher contemporânea conquistou ao longo destes anos... conquistas por trabalhar e não depender exclusivamente do marido financeiramente e emocionalmente, por conseguir trabalhar e cuidar de seus filhos, por buscar sua independência e sua felicidade. Os modelos familiares tem mudado muito ao longo do tempo também... antes as famílias eram tradicionamente consideradas como patriarcais e atualmente temos muitas outras organizações familiares, como a da mulher divorciada que cuida dos filhos, família sem filhos, família com filhos pequenos...
A minha grande preocupação é com a educação de minha filha... como criá-la em um mundo digital? Onde as relações são mais baseadas no materialismo e no individualismo? Onde o contato interpessoal está se tornando cada vez mais escasso? Onde as pessoas cada vez mais não tem tempo para si mesmos?
Perguntas... perguntas... cada vez me pergunto como será o mundo quando minha filha for adolescente... perguntas sem respostas... lidar com a ansiedade de não saber como será... a única certeza que tenho é que ela deve ser educada para enfrentar o mundo, as dificuldades e que suas consquistas devem ser resultado de seu próprio esforço...
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Uma reflexão sobre o comportamento compulsivo - a compulsão alimentar como forma de aprisionamento
Gostaria de compartilhar uma parte de um trabalho que realizei sobre a obesidade mórbida e as implicações psicológicas da cirurgia bariátrica para o Boletim Clínico da Clínica Psicológica "Ana Maria Poppovic" - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Para Roth em Cârência afetiva e alimentação - uma questão delicada, a compulsão não desenvolve-se no vazio, no vácuo, ela inicia-se no relacionamento. Recorre-se à comida quando o indivíduo sente que não é importante para aqueles que ama. Além disto, a compulsão alimentar pode estar relacionada à dificuldade em lidar com os problemas. Para a autora, comprometer-se com uma forma de alimentar-se é o mesmo que comprometer-se em um relacionamento: ambos remetem à uma forma de viver no mundo. O comprometimento significa saber ficar consigo mesmo, antes de relacionar-se com o outro. Neste sentido, o ato de comer pode representar uma metáfora da maneira como vivemos e como nos relacionamos. A comida pode ser para os compulsivos, a forma de serem amados, já que ela está sempre à disposição. A comida não diz não, não magoa e está sempre presente, em todos os momentos de nossa vida. A comida não pode ser considerada o amor, mas neste contexto pode ser a substituição dele.
A obsessão pela comida proporciona um lugar seguro onde o indivíduo pode depositar todos os sentimentos de decepção, raiva e tristeza. Enquanto o indivíduo tiver esta obsessão pela comida, este sempre terá uma razão concreta para explicar a sua dor. Aqueles que comem de forma compulsiva, passarão a sua vida esperando, pois a solução para seus problemas não depende somente do mundo externo ou mais especificamente, da comida, mas também de como o sujeito conseguirá lidar e conviver com suas questões internas.
O problema do comportamento compulsivo é que quando ele termina, o vazio permanece. Portanto, torna-se um ciclo constante, na busca incansável do preenchimento deste vazio através da comida.
Perder a gordura significa deixar a pessoa frente a frente com as feridas que a criaram...
Segundo Yuri em seu artigo o peso na cabeça, é comum após a cirurgia de redução de estômago, o sujeito arrumar um substituto para a sua compulsão, já que não conseguem mais se alimentar de forma compulsiva, ele necessita de outra fonte de prazer. A troca ocorre porque o problema se iniciou muito antes; o obeso mórbido substitui a falta de afeto e a ansiedade pela comida.
Podemos pensar a compulsão como uma forma de aprisionamento, pois o indivíduo compulsivo sempre se deparará com um vazio interior e estará sempre em busca de seu preenchimento, porém busca preenchê-lo de forma inadequada, através da comida. Além disto, o indivíduo compulsivo não consegue libertar-se do prazer que obtém com a comida, já que esta "liberdade" implica também lidar com sentimentos não tão prazeirosos, como suas angústias e conhecer-se mais intimamente. A compulsão dá ao indivíduo a falsa idéia de que seus sentimentos serão amenizados com a ingestão do alimento, fazendo com que ele a utilize sempre que se deparar com dificuldades que não sabe como resolvê-las.
Com a compulsão alimentar o afeto não é superado, muito pelo contrário, esta dificuldade reaparecerá nos momentos de tensão. A compulsão pode ser uma forma de "engolir" a raiva que sente do próprio corpo e de banir o medo do ato afetivo na vida real.
Por Cris Chechetto
Para Roth em Cârência afetiva e alimentação - uma questão delicada, a compulsão não desenvolve-se no vazio, no vácuo, ela inicia-se no relacionamento. Recorre-se à comida quando o indivíduo sente que não é importante para aqueles que ama. Além disto, a compulsão alimentar pode estar relacionada à dificuldade em lidar com os problemas. Para a autora, comprometer-se com uma forma de alimentar-se é o mesmo que comprometer-se em um relacionamento: ambos remetem à uma forma de viver no mundo. O comprometimento significa saber ficar consigo mesmo, antes de relacionar-se com o outro. Neste sentido, o ato de comer pode representar uma metáfora da maneira como vivemos e como nos relacionamos. A comida pode ser para os compulsivos, a forma de serem amados, já que ela está sempre à disposição. A comida não diz não, não magoa e está sempre presente, em todos os momentos de nossa vida. A comida não pode ser considerada o amor, mas neste contexto pode ser a substituição dele.
A obsessão pela comida proporciona um lugar seguro onde o indivíduo pode depositar todos os sentimentos de decepção, raiva e tristeza. Enquanto o indivíduo tiver esta obsessão pela comida, este sempre terá uma razão concreta para explicar a sua dor. Aqueles que comem de forma compulsiva, passarão a sua vida esperando, pois a solução para seus problemas não depende somente do mundo externo ou mais especificamente, da comida, mas também de como o sujeito conseguirá lidar e conviver com suas questões internas.
O problema do comportamento compulsivo é que quando ele termina, o vazio permanece. Portanto, torna-se um ciclo constante, na busca incansável do preenchimento deste vazio através da comida.
Perder a gordura significa deixar a pessoa frente a frente com as feridas que a criaram...
Segundo Yuri em seu artigo o peso na cabeça, é comum após a cirurgia de redução de estômago, o sujeito arrumar um substituto para a sua compulsão, já que não conseguem mais se alimentar de forma compulsiva, ele necessita de outra fonte de prazer. A troca ocorre porque o problema se iniciou muito antes; o obeso mórbido substitui a falta de afeto e a ansiedade pela comida.
Podemos pensar a compulsão como uma forma de aprisionamento, pois o indivíduo compulsivo sempre se deparará com um vazio interior e estará sempre em busca de seu preenchimento, porém busca preenchê-lo de forma inadequada, através da comida. Além disto, o indivíduo compulsivo não consegue libertar-se do prazer que obtém com a comida, já que esta "liberdade" implica também lidar com sentimentos não tão prazeirosos, como suas angústias e conhecer-se mais intimamente. A compulsão dá ao indivíduo a falsa idéia de que seus sentimentos serão amenizados com a ingestão do alimento, fazendo com que ele a utilize sempre que se deparar com dificuldades que não sabe como resolvê-las.
Com a compulsão alimentar o afeto não é superado, muito pelo contrário, esta dificuldade reaparecerá nos momentos de tensão. A compulsão pode ser uma forma de "engolir" a raiva que sente do próprio corpo e de banir o medo do ato afetivo na vida real.
Por Cris Chechetto
Assinar:
Comentários (Atom)